segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

EVOLUÇÃO TECNOLOGICA


O "drone" da década de 1920
Foto: O "drone" da década de 1920

Nicola Tesla havia realizado experimentos com veículos controlados por rádio já em 1898, logo esta possibilidade era conhecida e aplicável.

Numa tentativa britânica de desenvolver aviões não tripulados com finalidade bélica, testes passaram a ser realizados desde o fim da Primeira Guerra Mundial. O aparelho conhecido como "Bug" foi experimentado para verificação de sua viabilidade, no entanto os resultados iniciais não agradaram porque o índice de quedas e a incapacidade de reprogramação de rota quando a máquina estava voando acabaram revelando que se tratava de um recurso de alto custo para efeitos que não atendiam às expectativas.

Paralelamente outra tecnologia em teste acabou sendo muito mais eficiente e barata. Esta alternativa produzida com cuidado pelos alemães era o foguete teleguiado, que aprimorou a capacidade ofensiva e destrutiva por meio de melhorias técnicas e testes continuados.
Nicola Tesla havia realizado experimentos com veículos controlados por rádio já em 1898, logo esta possibilidade era conhecida e aplicável.

Numa tentativa britânica de desenvolver aviões não tripulados com finalidade bélica, testes passaram a ser realizados desde o fim da Primeira Guerra Mundial. O aparelho conhecido como "Bug" foi experimentado para verificação de sua viabilidade, no entanto os resultados iniciais não agradaram porque o índice de quedas e a incapacidade de reprogramação de rota quando a máquina estava voando acabaram revelando que se tratava de um recurso de alto custo para efeitos que não atendiam às expectativas.

Paralelamente outra tecnologia em teste acabou sendo muito mais eficiente e barata. Esta alternativa produzida com cuidado pelos alemães era o foguete teleguiado, que aprimorou a capacidade ofensiva e destrutiva por meio de melhorias técnicas e testes continuados.

CBERS - 3 FRACASSA

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) confirmou na manhã desta segunda-feira (9) o fracasso no lançamento do satélite Cbers-3, ocorrido nesta madrugada. De acordo com o Inpe, o satélite não foi posicionado na órbita prevista devido a uma falha de funcionamento do veículo lançador durante o voo. Engenheiros chineses responsáveis pela construção do veículo estão avaliando as causas do problema e o possível ponto de queda.
 Satélite CBERS (Foto: Editoria de Arte/G1)


O satélite Cbers-3, lançado na madrugada desta segunda-feira (9) da base chinesa de Taiyuan, a 760 km de Pequim, custou R$ 160 milhões ao governo brasileiro.


O foguete Longa Marcha 4B decolou normalmente e todos os estágios para liberação do equipamento na órbita tinham funcionado, incluindo o mais crítico, que é a abertura dos painéis solares – essencial para manter a bateria do Cbers-3 carregada. Pela manhã, o  coordenador de aplicações do Programa Cbers do Inpe, José Carlos Neves Epiphanio, já admitia que as chances de sucesso na operação eram mínimas, pois o instituto não havia conseguido estabelecer contato com o satélite.
De acordo com nota do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), foi convocada uma reunião extraordinária do comitê conjunto de coordenação do programa CBERS, para esta terça-feira, (10) na China, da qual participarão representantes de todas as partes envolvidas no projeto. Na reunião serão debatidas as causas da falha no lançamento e os próximos passos do programa.
Atraso na produção
O lançamento aconteceu três anos após a data prevista inicialmente pelo Inpe, que desenvolveu o projeto em parceria com a Cast.

O Cbers-3 foi projetado com quatro câmeras, de diferentes resoluções e capacidade de captação, responsáveis por coletar imagens com maior qualidade de atividades agrícolas e contribuir com o monitoramento da Amazônia, auxiliando no combate de possíveis desmatamentos ilegais e queimadas – foco de projetos ligados também ao Ministério do Meio Ambiente, como o Prodes e o Deter.
Dificuldades para criar novas tecnologias espaciais, consideradas complexas, atrasaram o programa, segundo o diretor do Inpe, Leonel Perondi, que está no país asiático e acompanhou o envio do satélite ao espaço.
O objetivo do Cbers-3 seria preencher um vácuo deixado pelo Cbers-2B, que encerrou suas atividades em 2010. Desde então, o programa sino-brasileiro ficou sem equipamentos para fornecer imagens aos países parceiros. Também foram lançados o Cbers-1 e Cbers-2, que já não funcionam.
O Brasil tem 50% de participação no novo equipamento. Antes, a participação no desenvolvimento de satélites com a China era de 30%.
Fonte: G1